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Chuvas abaixo da média marcaram o mês de novembro no Rio Grande do Sul

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 15 horas
  • 2 min de leitura

Comunicado Agrometeorológico nº 94 aponta déficit hídrico em grande parte do Estado, registros de granizo e avanço das atividades agrícolas

Foto: Divulgação - Seapi
Foto: Divulgação - Seapi

O mês de novembro foi marcado por chuvas abaixo da média em grande parte do Rio Grande do Sul, especialmente no extremo sul do Estado, conforme aponta o Comunicado Agrometeorológico nº 94. A publicação é elaborada mensalmente pela equipe do Laboratório de Agrometeorologia e Climatologia Agrícola (LACA), vinculada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).


De acordo com o levantamento, os totais de precipitação pluvial em novembro variaram entre 50 e 100 milímetros na maior parte do território gaúcho. Em algumas áreas da metade norte, os volumes superaram os 150 milímetros, enquanto no extremo sul foram registrados acumulados inferiores a 50 milímetros. Em comparação com a climatologia, o mês apresentou desvios negativos entre 5 e 50 milímetros, caracterizando um cenário de déficit hídrico em grande parte do Estado.


O período também foi marcado pela ocorrência de granizo, com quatro eventos registrados em novembro, de intensidades variadas e distribuídos em diferentes regiões. No acumulado do ano, já são 14 registros de granizo em 23 localidades. Segundo o comunicado, o Sul do Brasil é uma das regiões mais suscetíveis a eventos atmosféricos extremos, especialmente aqueles associados à formação de tempestades com granizo, fenômeno mais comum durante a primavera e o verão, em função da passagem de frentes frias e do rápido aquecimento do continente.


No cenário agrícola, o Comunicado nº 94 destaca a finalização da colheita das culturas de inverno, que apresentaram bons resultados, além do avanço da semeadura das culturas de primavera-verão, com desenvolvimento considerado adequado na maioria das áreas. As frutíferas de clima temperado também apresentaram evolução satisfatória no período analisado.


O documento foi elaborado pelas engenheiras agrônomas e pesquisadoras do DDPA/Seapi Ivonete Fátima Tazzo, Amanda Junges e Loana Silveira Cardoso, em conjunto com o meteorologista Flávio Varone, reforçando a importância do monitoramento agrometeorológico para o planejamento e a tomada de decisões no setor agropecuário do Estado.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

 
 
 

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