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Em meio à crise do arroz, Conab reajusta rota e reduz expectativa da próxima safra no RS

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

No 2º levantamento do ciclo 2025/2026, a instituição reduziu em 2% a área prevista que está sendo plantada no Estado

Foto: Nauro Junior - Agência RBS
Foto: Nauro Junior - Agência RBS

Em meio à crise no setor do arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reajustou a rota da próxima safra no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (13), no 2º levantamento do ciclo 2025/2026, a instituição reduziu em 2% a área prevista que está sendo plantada no Estado.


Agora, a Conab estima um espaço de 919,7 mil hectares destinados ao cereal — semelhante à projeção do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), de 920,08 mil hectares. O volume colhido também foi reajustado para baixo, em 1,3%, totalizando 7,7 milhões de toneladas.


— No primeiro levantamento, as informações que tínhamos eram incipientes. O período era de preparo de solo, pré-plantio. Agora, com 80% da área semeada, a mensuração começa a ficar mais exata — esclarece Fabiano Vasconcellos, gerente de acompanhamento de safras da Conab.


E, apesar da redução no volume, que acompanhou a diminuição de área, a perspectiva é de safra cheia, continua Vasconcellos:


— Em ano de La Niña, normalmente a cultura de arroz registra boas produtividades. Ainda mais com os reservatórios estando armazenados com água, como estão.


Vale lembrar que a crise do arroz envolve não apenas a queda acentuada do preço — em 12 meses, a cotação caiu mais de 50% —, mas também a falta de competitividade e custos em alta. Uma combinação de ingredientes que o setor teme que leve à desindustrialização. Por isso, uma série de medidas estão sendo reivindicadas. E a Conab abriu a possibilidade de aquisição do cereal.


Soja e milho


Com relação a outras culturas da safra de verão, como a soja e o milho, a companhia manteve suas projeções do 1º para o 2º levantamento. Na soja, a previsão é de que sejam semeados 7,2 milhões de hectares — alta de 1% se comparado com o ciclo anterior — e colhidos 22,4 milhões de toneladas — 34,9% a mais na mesma comparação.


Já no milho, a área projetada é de 817,1 mil hectares — alta de 14,2%  — e produção de 5,4 milhões de toneladas — redução de 0,1%. No entanto, a previsão de La Niña no verão pode mexer com os números.


Fonte: GZH

 
 
 

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