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Empresário é preso suspeito de torturar adolescente após desconfiar de namoro da filha com o jovem em Restinga Seca

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 7 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Pai do suspeito e avô de garota também foi preso. Com a dupla, foram apreendidos sete armas de fogo, munição e celulares

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Foto: Norton Ávila/Rádio Integração

Um empresário de 33 anos foi preso preventivamente, nesta quarta-feira (6), por suspeita de ameaçar e torturar um adolescente de 16 anos em Restinga Seca, na Região Central do Rio Grande do Sul. O homem teria desconfiado de um suposto namoro da filha, de 12 anos, com o jovem.


O pai do suspeito e avô da adolescente, um homem de 66 anos, também foi preso preventivamente. Com eles, a polícia apreendeu sete armas de fogo, munição e celulares.

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Foto: Norton Ávila/Rádio Integração

A tortura teria ocorrido no dia 20 de otubro. Os suspeitos teriam levado e trancado o adolescente em uma casa, onde teriam praticado as agressões. Os investigados teriam, inclusive, realizado uma chamada de vídeo com amigos do jovem, reforçando ameaças contra o garoto.


Conforme a juíza Rosângela Maria Vieira da Silva, que determinou a prisão dos investigados, os indícios do crime foram verificados na ficha de atendimento ambulatorial do adolescente, em fotos e imagens de câmeras de monitoramento.


"A brutalidade com que agiram os representados não pode ser desprezada, uma vez que por mais de 10 minutos agrediram o menor com tapas, socos, arranhões, esganadura, compressão e torção dos testículos, causando-lhe imensa dor e falta de ar, que quase o fizeram desmaiar", diz a juíza.
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Foto: Norton Ávila/Rádio Integração

Ainda de acordo com a Justiça, o crime foi cometido "após emboscada e em maior número de agentes, sem notícia de que a vítima estivesse portando qualquer arma ou outro meio de defesa".


O adolescente conseguiu fugir do local. Não há informações sobre as condições de saúde do jovem após as agressões.


Os suspeitos foram encaminhados para o Presídio Estadual de Agudo, a 30 km de Restinga Seca. Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia nem pelo Judiciário. O caso tramita sob sigilo.


Fonte: G1 RS

 
 
 

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