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Frio recorde na Argentina, Chile e Uruguai deixa ao menos 15 mortos

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Os países enfrentam temperaturas recordes, mortes por hipotermia e cortes no fornecimento de gás e energia; autoridades acionam planos de emergência

Foto: Eduardo Maia
Foto: Eduardo Maia

Pelo menos 15 pessoas morreram nos últimos dias em decorrência de uma intensa onda de frio que atinge a Argentina, o Chile e o Uruguai. A onda gelada, provocada por uma massa de ar polar vinda da Antártida, tem derrubado as temperaturas a níveis históricos, forçando os governos locais a restringirem o fornecimento de gás e a acionarem planos de abrigo emergenciais para proteger a população vulnerável.


Na Argentina, nove pessoas em situação de rua morreram neste inverno, segundo a ONG Proyecto 7. A capital Buenos Aires registrou -1,9°C na última quarta-feira (2), a temperatura mais baixa em 34 anos. Em Maquinchao, na Patagônia, os termômetros chegaram a -18°C, enquanto praias na cidade costeira de Miramar amanheceram cobertas de neve. A alta demanda energética causou apagões prolongados em diversas regiões e levou o governo a suspender o fornecimento de gás para indústrias e postos de combustível, priorizando o abastecimento residencial.


No Uruguai, onde seis pessoas morreram por causa do frio, o governo decretou "alerta vermelho" em todo o território nacional. A medida permite que as autoridades retirem compulsoriamente pessoas em situação de rua para abrigos. Montevidéu registrou a temperatura máxima de apenas 5,8°C em 30 de junho — a mais baixa desde 1967, segundo o meteorologista Mario Bidegain.


O Chile também sente os efeitos da onda polar. Em Chillán, cidade localizada 400 km ao sul da capital Santiago, os termômetros marcaram -9,3°C. Em um fenômeno raro, houve queda de neve até mesmo em partes do deserto do Atacama, conhecido por ser o mais seco do mundo — algo que não ocorria há uma década.


“O que aconteceu esta semana no Chile e no Cone Sul da América em geral é uma onda de frio provocada por uma massa de ar polar da Antártida”, explicou o climatologista Raul Cordero, da Universidade de Santiago, à agência AFP.

Apesar do cenário crítico, meteorologistas indicam que as temperaturas devem começar a subir gradualmente nos próximos dias.


Fonte: MSN

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