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Governo publica decreto para evitar aumento de 6% nas contas de luz

Aumento serviria para cobrir o rombo de US$ 121 milhões nas operações da usina de Itaipu

O governo publicou nesta quarta-feira (5) um decreto que evita o repasse de US$ 121 milhões na conta de luz dos consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que representaria aumento de 6% (entenda mais abaixo).


Esse repasse seria feito por causa de um rombo de exatamente US$ 121 milhões na operação da Usina de Itaipu no ano passado (entenda as razões do rombo mais abaixo).


Para evitar que os consumidores pagassem pelo déficit, o governo decidiu publicar o decreto.


O decreto permite que o governo use um fundo formado com verba de Itaipu para abater o valor que seria repassado aos consumidores.


Na prática, o decreto flexibiliza a utilização do chamando "bônus de Itaipu".


O “bônus de Itaipu” se refere ao saldo positivo da conta de comercialização de Itaipu que, ao final do ano, é revertido para abater a conta de luz dos consumidores residenciais e rurais que tiverem um consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês.


No início de 2025, o governo distribuiu R$ 1,3 bilhão para ao menos 78 milhões de brasileiros. O saldo é referente a 2023.


Entenda o que levou ao rombo de US$ 121 milhões


Brasil e Paraguai definem juntos o valor da tarifa de serviços de Itaipu, que cobre custos com:


▶️administração, operação e manutenção da usina;

▶️repasses em royalties e participações governamentais pelo uso da água;

▶️dívida de construção da usina — já quitada.


Esse valor serve de base para calcular o preço da tarifa de Itaipu, que é repassada às distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Por sua vez, as distribuidoras cobram o valor dos consumidores.


No ano passado, depois de entraves na negociação, os países chegaram a um acordo que definiu um valor de custo dos serviços maior para o Paraguai e menor para o Brasil, como uma forma de reduzir o impacto na conta de luz dos brasileiros.


A tarifa de Itaipu representa o custo de aquisição da energia gerada pela usina e é repassada para as distribuidoras cotistas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A tarifa é definida pela Aneel, com base no valor de custo dos serviços acordado pelo Brasil e Paraguai.


Fonte: G1

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