Homem é preso em Alvorada suspeito de fingir ter câncer e aplicar golpes nas redes sociais
- Saimon Ferreira

- 27 de ago.
- 2 min de leitura
Ele usava laudos médicos falsos para angariar valores financeiros que seriam destinados para suposto tratamento da doença, segundo a Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu um homem de 42 anos por suspeita de estelionato nesta terça-feira (26), em Alvorada, na Região Metropolitana. Ele fingia ter câncer cerebral para aplicar golpes em redes sociais, conforme a investigação.
Segundo o delegado Renato Ferreira de Souza, responsável pela apuração, o homem se apresentava nas mídias sociais como se tivesse diagnóstico de doença cancerígena. Ele usava laudos médicos falsos para angariar valores financeiros que, segundo ele, seriam usados no tratamento.
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) analisou os documentos utilizados pelo suspeito durante a investigação e concluiu que eram falsificados.
Ainda não se sabe o prejuízo financeiro causado pelo golpe. No entanto, apenas na página do Instagram, ele possui 24 mil seguidores, de diferentes cidades do Brasil.
Essas pessoas, indica a polícia, frequentemente enviavam valores financeiros para ajudar no suposto tratamento. A investigação solicitou o bloqueio de contas bancárias do preso, que foi recolhido no Sistema Prisional.
A investigação segue na 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Alvorada. A polícia busca descobrir o número total de vítimas enganadas pelo suspeito, assim como o montante angariado por ele.
Homem também se apresentava como policial
Em 6 de agosto, o homem já havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Na ocasião, a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dele. No local foram encontrados distintivos e uniformes falsos das polícias Civil e Federal.
— Ele se apresentava na cidade de Alvorada como se fosse um policial. Com ele, nessa oportunidade, a gente efetuou a apreensão de vários materiais como distintivos, uniformes tanto da Polícia Civil e da Polícia Federal — explicou o delegado.






























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