Justiça condena primo e mais 5 pessoas pelo assassinato de enfermeira em Alegrete
- Saimon Ferreira

- 1 de abr.
- 2 min de leitura
Priscila Ferreira Leonardi foi espancada e estrangulada. Primo devia dinheiro para ela, e foi apontado como responsável por planejar o crime

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou a até 45 anos de prisão o primo e outras cinco pessoas por envolvimento no assassinato da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, em Alegrete, na Região Central do Rio Grande do Sul. O crime aconteceu em 2023 e teve como motivação uma briga pela herança deixada pelo pai de Priscila.
A enfermeira, que residia em Dublin, estava no Brasil para resolver questões financeiras familiares, mas foi sequestrada, espancada e estrangulada por um grupo que tentava extorqui-la. O corpo dela foi levado até a Sanga da Jararaca, afluente do Rio Ibirapuitã, e encontrado dias depois.
Todos os réus foram condenados por extorsão majorada qualificada pela morte da vítima. Dois deles, também por ocultação de cadáver. São eles:
Emerson da Silveira Leonardi: primo da vítima, teria planejado, comandado e organizado o crime
Everton Siqueira Mayer: teria ajudado a planejar o sequestro, contratado os demais criminosos, sequestrado Priscila, levado ao cativeiro e ocultado o corpo
Gilmar Vargas Jaques: teria atuado no planejamento e organização do crime, além de ter dirigido o veículo que sequestrou Priscila
Paulo Cezar Guedes: teria ocultado o veículo que transportou Priscila antes e depois do crime
Alex Sandro Ribeiro: teria feito a vigilância do cativeiro onde Priscila foi mantida
Eles devem cumprir 45 anos de prisão por extorsão majorada qualificada. Everton e Alex também foram condenados por ocultação de cadáver.
O sexto condenado teve colaboração premiada homologada pela Justiça e foi condenado por extorsão e ocultação de cadáver a pena de 30 anos de prisão.
As penas devem ser cumprida em regime inicial fechado. Com exceção do colaborador, todos tiveram as prisões mantidas. Ainda cabe recurso a uma instância superior da Justiça.
O g1 tenta contato com os responsáveis pelas defesas deles.






























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