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Ministério Público apresenta o Projeto Sinais em Santiago

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 17 de jun
  • 2 min de leitura

A iniciativa tem o objetivo de orientar profissionais e instituições na identificação precoce de fatores de risco e na prevenção de episódios de violência extrema envolvendo adolescentes

Foto: MPRS
Foto: MPRS

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Núcleo de Prevenção à Violência Extrema (NUPVE), apresentou nesta terça-feira, 17 de junho, o Projeto Sinais a integrantes das redes de proteção dos quatro municípios da Comarca de Santiago (Santiago, Capão do Cipó, Itacurubi e Unistalda).


A iniciativa tem o objetivo de orientar profissionais e instituições na identificação precoce de fatores de risco e na prevenção de episódios de violência extrema envolvendo adolescentes.


A apresentação do Projeto Sinais em Santiago foi conduzida pelo promotor de Justiça Marcio Abreu Ferreira da Cunha, integrante do NUPVE, e acompanhada pela analista do MPRS Thaís Menezes Pacheco e por Rodrigo da Silveira, adido da Brigada Militar e assessor de segurança institucional do MP. Os promotores de Justiça de Santiago Maria Luísa Vieira Peretti e Gabriel Antônio de Moraes Vieira também participaram do evento.

Foto: MPRS
Foto: MPRS

O Projeto Sinais é uma das principais estratégias do MPRS para a promoção da cultura da paz e o enfrentamento à violência extrema em ambientes escolares. A proposta visa capacitar integrantes da rede de proteção, educadores, famílias e agentes públicos para reconhecer comportamentos e sinais de alerta que podem anteceder atos violentos praticados por crianças e adolescentes. O projeto aborda temas como isolamento social, discursos de ódio, consumo excessivo de conteúdos violentos, manifestações de sofrimento psíquico e o uso de plataformas digitais como canais de cooptação por grupos extremistas.


Marcio da Cunha detalhou os fatores que contribuem para o processo de radicalização juvenil, especialmente no ambiente digital. Segundo ele, redes sociais, comunidades virtuais e jogos online têm sido utilizados como ferramentas de recrutamento por grupos que se aproveitam da vulnerabilidade emocional de adolescentes.


O promotor alertou para o perfil recorrente desses jovens: adolescentes isolados socialmente, oriundos de famílias desestruturadas, vítimas de violência doméstica ou bullying, e expostos de forma intensa a conteúdos violentos.


“Há um padrão que se repete e que pode ser percebido com atenção. O olhar atento de pais, professores e profissionais da rede de proteção pode fazer a diferença na prevenção de tragédias”, destacou.

 
 
 

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