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Ministério Público pede internação de adolescente por ataque em escola no norte do RS

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 7 de ago.
  • 2 min de leitura

Agressor responde por atos infracionais análogos aos crimes de homicídio e tentativa de homicídio

Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) solicitou à Justiça a aplicação de medida socioeducativa de internação para o adolescente de 16 anos que invadiu a Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, matou um aluno e feriu outras três pessoas. O caso aconteceu no dia 8 de julho em Estação, no norte do Estado. 


O pedido foi feito na segunda-feira (4), pela Promotoria de Justiça de Getúlio Vargas, após a conclusão da fase de instrução do processo. O adolescente responde por atos infracionais análogos aos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.


No primeiro dia da audiência, realizada no dia 29 de julho, foram ouvidas 16 testemunhas de acusação, entre elas uma das vítimas do ataque, além da professora e dos pais de alunos que estavam na escola. Já no segundo dia, prestaram depoimentos quatro testemunhas de defesa e, ao final, foi ouvido o agressor.


A manifestação do MP foi apresentada nos memoriais, etapa posterior à produção de provas. Além de ouvir as testemunhas, também foram realizadas perícias psicológica e psiquiátrica.


O promotor Alexandre Vinícius Murussi justificou o pedido afirmando que a internação é necessária para proteção da sociedade e resposta institucional à gravidade da violência cometida.


O processo segue para as alegações finais da defesa e, depois, será julgado pela juíza responsável. 


Relembre o caso


As investigações foram concluídas pela Polícia Civil no dia 16 de julho. O adolescente assumiu a autoria do crime e foi responsabilizado por atos infracionais equiparados a homicídio consumado pela morte de Vitor André Kungel Gambirazi, de nove anos, e por 39 tentativas de homicídio praticadas contra alunos e uma professora.


A perícia feita em celulares da família apontou que o adolescente participava de comunidades online que abordam o tema, embora de forma superficial. As investigações concluíram que o autor agiu sozinho.


O agressor está internado em um centro de atendimento socioeducativo da Região Norte desde o dia do ataque. 


Fonte: GZH

 
 
 

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