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"Não é para comemorar, mas consideramos uma decisão justa", afirma AVTSM sobre reversão da anulação do júri da Kiss

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 3 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O STF manteve a validação do júri da Kiss e os quatro réus voltaram a ser presos na tarde de ontem (02/09)

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Foto: Beto Albert (Diário de Santa Maria)

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a validação do júri da Kiss e os quatro réus voltaram a ser presos. A decisão foi tomada pelo ministro Dias Toffoli, na tarde desta segunda-feira (2). O resultado, que atendeu recursos do Ministério Público, foi considerado justo pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). 


– Foi uma excelente notícia para iniciar a semana. Isso prova que tudo que é feito de má intenção e forma errada, acaba vindo à tona. Aquelas anulações eram anulações que as defesas tinham que ter arguido no momento certo, na hora que aconteceu. E eles não fizeram isso, na tentativa de obter um resultado favorável a eles no final do júri. Então, agora, o guardião da constituinte está mostrando isso, cumprindo com a parte dele no julgamento e determinando a validade do júri realizado em 2021 e a prisão dos réus. Não é nada para se comemorar, mas sim encarar com uma decisão justa – afirmou Flávio Silva, conselheiro da AVTSM.

Flávio, que é pai de uma das vítimas do incêndio da boate, também falou à reportagem do Diário que era uma decisão esperada. Para ele, não havia motivos para desconsiderar a soberania do júri popular – que em dezembro de 2021 condenou Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha por homicídio simples com dolo eventual:


– A tragédia aconteceu, as mortes estão estampadas para todo mundo ver e as responsabilidades diretas apontam para esses quatro réus. Tem sim outras pessoas que deveriam responder por outros crimes e acabaram ficando de fora, mas os quatro responsáveis diretos pelos homicídios foram julgados e condenados em júri popular. Então, não tem porque ser diferente. Estava mais do que na hora do Brasil reconhecer a soberania do júri popular. Se não, não havia motivo para levar esse crime a ser julgado pela sociedade. 

Texto: Thais Immig - Bei





 
 
 

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