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Pedro Ortaça lançará nova música ao lado do filho após meses em tratamento médico

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 26 de jul.
  • 2 min de leitura

O último Tronco Missioneiro grava “Pena Guarany” em aldeia guarani e transforma superação em homenagem à resistência indígena e à ancestralidade missioneira

Foto: Rose Ortaça
Foto: Rose Ortaça

Após meses afastado por complicações de saúde, Pedro Ortaça, ícone da música missioneira e último Tronco ainda em atividade, prepara seu retorno marcante.


Em agosto, o cantor e compositor de 83 anos lançará Pena Guarany, nova música gravada ao lado do filho, Gabriel Ortaça. A canção celebra a resistência dos povos indígenas e o reencontro do artista com suas raízes mais profundas.


A gravação foi realizada em cenários simbólicos: a aldeia guarani do distrito de Buriti, no interior de Santo Ângelo, e o Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões.


A letra, escrita por Vaine Darde e guardada há uma década, ganhou melodia e o toque pessoal de Ortaça, mesmo após enfrentar um edema pulmonar em janeiro e duas internações por pneumonia em maio.


— A música traz a força dos guarani diante da opressão e honra a ancestralidade missioneira — conta Gabriel, que assina a produção do projeto.
Foto: Rose Ortaça
Foto: Rose Ortaça

Além do tema potente, a obra traz uma inovação: é a primeira do repertório de Ortaça com acompanhamento de violino. O instrumento foi gravado por Douglas Mendes, músico que faleceu em junho deste ano e que sonhava em colaborar com o artista.


— O violino era tocado pelos índios nas Missões há 400 anos, instrumento que eles mesmos aprenderam a construir com os jesuítas — explica Gabriel.

O lançamento do clipe está previsto para agosto, no canal de Gabriel Ortaça no YouTube. A canção também antecipa as celebrações dos 400 anos das Missões Jesuíticas, a serem comemorados em 2026.


Reconhecido como Doutor Honoris Causa pela UFSM em abril e presença recente no programa Galpão Crioulo, Pedro Ortaça reafirma com Pena Guarany seu papel como guardião da história, da música e da resistência sul-missioneira.


Com informações de GZH Passo Fundo.

 
 
 

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