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PF ouve Bolsonaro, Michelle, Cid e mais cinco sobre joias nesta quinta

Depoimentos dos três e de Mauro Lourena Cid, Frederick Wassef, Fabio Wajngarten, Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti serão simultâneos

Foto: Sergio Dutti

Após depoimento de dez horas para Polícia Federal (PF) na segunda-feira (28), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid parece ter revelado novos elementos sobre o caso das joias. Nesta quinta-feira (31), a polícia pretende ouvir Bolsonaro, Cid e mais seis pessoas simultaneamente.

O caso das joias da Presidência de Jair Bolsonaro parece ter ganhado novos contornos após novo depoimento de dez horas do tenente coronel Mauro Cid à PF. Dessa vez, as investigações vão usar uma nova estratégia e testar as falas de Cid questionando ao mesmo tempo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

Vão prestar depoimento simultaneamente:

  • O ex-presidente, Jair Bolsonaro

  • A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro

  • O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid

  • O pai de Cid, general da reserva, Mauro Lourena Cid

  • O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef

  • O ex-chefe da Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten

  • O assessor especial de Bolsonaro, Marcelo Câmara

  • O assessor de Bolsonaro, Osmar Crivellati

Os investigadores afirmaram que as novas declarações de Cid, mantidas em altíssimo sigilo, têm potencial de virar delação premiada se obtiver resultados promissores.


Nesta quinta-feira, a estratégia da investigação é avançar nas informações que Cid deu à PF ou mesmo pegar os depoentes em contradição, razão pela qual o conteúdo de seu depoimento tem sido mantido em sigilo, para que os depoentes não tenham a oportunidade de combinar suas versões em detalhes.

O caso


Na sexta-feira (11), a PF deflagrou a operação Lucas 12:2, sobre a suposta tentativa, capitaneada por militares ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, como o advogado Frederick Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro, e o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações estrangeiras no exterior.

O cerco tem se fechado no entorno do ex-presidente. No dia 17 de agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para verificar se as movimentações corroboram com as investigações. (com Sputnik Brasil)


Fonte: Jornal do Brasil

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