Piso do Magistério Gaúcho será votado na Assembleia na próxima terça, dia 18
- Saimon Ferreira

- 11 de fev.
- 2 min de leitura
Se for aprovado, o reajuste previsto será pago ainda na folha de fevereiro, e será retroativo ao mês de janeiro

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) votará, na próxima terça-feira (18), o projeto de reajuste do magistério gaúcho em 6,27%.
A proposta foi enviada à Casa na última terça-feira (4) pelo govemador Eduardo Leite (PSDB), em Regime de Urgência, reajustando o subsídio a contar de 1° de janeiro. Trata se do indice do reajuste do Piso Salarial Nacional do Magistério, concedido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a antecipação da votação, após solicitação do lider do govemo, Frederico Antunes (PP), o reajuste poderá já ser pago ainda na folha de fevereiro, já que a atualização é retroativa a janeiro.
Caso seja aprovado como foi encaminhado pelo govemo do Estado, o reajuste chegará integralmente para cerca de 85% dos professores estaduais, incluindo ativos e inativos.
O texto prevê que o reajuste chegue parcialmente para 15% dos professores. Considerando apenas os aposentados, o projeto fará com que cerca de 25% não sintam no bolso o reajuste integral.
A diferença entre o reajuste oficial e o aumento real nos salários de parte dos professores é fruto de uma mudança no plano de carreira do magistério proposta por Leite e aprovada pela Assembleia Legislativa gaúcha em 2020.
O acréscimo de 6,27% no piso nacional do magistério foi oficializado pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 31 de janeiro, cabendo aos estados a oficialização por meio de norma própria. Com o aumento, o piso salarial de professores da educação básica para R$ 4.867,77, com jornada de 40 horas semanais.






























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