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STF começa a julgar desoneração da folha nesta sexta-feira; entenda o que está em jogo

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura

Governo afirma que medida causa prejuízo sem uma compensação clara e sustentável. De outro lado, setor produtivo e parte do Congresso entendem que reonerar a folha desestimula o emprego

Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

Após idas e vindas, a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia voltará à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Cristiano Zanin marcou para esta sexta-feira (17) o início do julgamento do mérito da ação que questiona a prorrogação da desoneração. 


A análise ocorrerá em plenário virtual, com previsão de começar às 11h e durar até as 23h59min de 24 de outubro, segundo o STF.


O que está em jogo:


  • O STF analisa Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) elaborada pela Advocacia-Geral da União (AGU) contra a lei que prorroga a desoneração da folha para 17 setores até 2027.

  • Na época da petição, a AGU destacou que os dispositivos da lei decretaram uma significativa renúncia de receita, "que não tivera seu impacto devidamente considerado no processo Legislativo".

  • Com o andamento da ação, cresce a expectativa sobre a manutenção ou não da desoneração. 

  • Hoje, existe uma reoneração gradual, estipulada após acordo entre Congresso e governo. 


De um lado, o governo afirma que a desoneração causa prejuízo sem uma compensação clara e sustentável, o que aumentaria o rombo nas contas. 

De outro, setor produtivo e parte do Congresso entendem que reonerar a folha desestimula o emprego e abre espaço para dificultar a atividade econômica, principalmente em momentos de crise.


Em fevereiro, a AGU encaminhou manifestação ao STF alertando para o risco de prejuízo de R$ 20,23 bilhões para os cofres públicos em 2025 diante da insuficiência das medidas compensatórias para cobrir a prorrogação da desoneração. Na peça, o órgão cita a lei sancionada pelo governo federal que estipulou uma reoneração gradual a partir de 2025 até 2027.


Fonte: GZH

 
 
 

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