Suspeito de assassinato de professores da UFSM é solto; homem estaria em outra cidade no momento do crime
- Isabela Irion
- 2 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Justiça determinou soltura após câmera de segurança registrar suspeito em Passo Fundo no momento do crime, cometido em Mato Castelhano na madrugada de 25 de julho.

Foto: reprodução
A 3ª Vara Criminal de Passo Fundo revogou a prisão de um dos dois suspeitos de ter participado do assassinato de dois professores da UFSM em Mato Castelhano, no Norte do Rio Grande do Sul. A decisão ocorreu após a Polícia Civil encontrar imagens de câmeras de segurança que mostrariam o homem em outra cidade no momento dos assassinatos.
O suspeito estaria em Passo Fundo, a 17 km de Mato Castelhano, às 2h40 do dia 25 de julho. Nessa mesma madrugada, Fabiano de Oliveira Fortes, de 46 anos, e Felipe Turchetto, de 35 anos, foram mortos a tiros durante um assalto a um hotel.
De acordo com o advogado Marcio Cantelli Cominetti, após o suspeito ser ouvido novamente pela polícia na terça-feira (30), a investigação buscou as imagens que pudessem comprovar a versão apresentada por ele em depoimento. Outra testemunha também foi ouvida.
Com isso, ainda segundo o advogado, o delegado responsável pelo caso solicitou à Justiça a expedição de alvará de soltura. O homem, que já havia sido encaminhado ao sistema penitenciário, foi liberado.
Um segundo suspeito havia sido preso temporariamente no sábado (27). A Polícia Civil segue investigando o caso.
O ataque vitimou os professores Fabiano de Oliveira Fortes, de 46 anos, e Felipe Turchetto, de 35 anos. Os dois eram docentes no Departamento de Ciências Florestais, do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do estado. Os professores lecionavam Manejo Florestal e estavam com um grupo de alunos realizando atividades acadêmicas na cidade quando foram mortos.
O delegado Diogo Ferreira afirma que três professores e 15 estudantes da UFSM chegaram ao hotel durante a madrugada, momento em que o assalto era realizado. O grupo chegou a ser rendido, mas um dos professores teria tentado reagir.
"Amarraram com lacres plásticos todas as vítimas. Algumas [nos] pés e mãos; outras, só as mãos. Uma das vítimas acabou conseguindo romper o lacre e tentou entrar em luta corporal com um dos criminosos, com o criminoso que estava armado. O criminoso acabou revidando – alvejando a vítima com três ou quatro disparos, vamos esperar a pericia para confirmar", diz Ferreira.
Foi então que a segunda vítima teria sido atingida. As demais pessoas se esconderam atrás de móveis ou saíram do local, enquanto os criminosos fugiram.
"O caos se instalou naquele ambiente, a segunda vitima também foi atingida. As demais conseguiram se esconder atrás de móveis, sair daquele ambiente, e os criminosos fugiram", afirma o delegado.
Fonte: g1 RS






























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