Suspeito de matar jovem com 127 facadas é preso após atacar policial durante abordagem em Alegrete
- Saimon Ferreira

- 4 de ago.
- 2 min de leitura
Lucas Ribeiro Padilha, de 28 anos, estava foragido desde o brutal feminicídio de Eduarda Carvalho dos Santos; prisão ocorreu no interior do município após denúncia

Lucas Ribeiro Padilha, de 28 anos, conhecido como “Nego”, foi preso na tarde deste domingo (3), no distrito de Passo Novo, zona rural de Alegrete. Ele é o principal suspeito de assassinar brutalmente Eduarda Carvalho dos Santos, de 21 anos, com 127 facadas. O crime, ocorrido na última quinta-feira (31), no bairro Tancredo Neves, chocou a comunidade local pela violência extrema.
A prisão foi realizada por policiais da Brigada Militar, através da Patrulha Rural, que atuava em diligências baseadas em denúncias recebidas sobre o paradeiro do foragido. Conforme a delegada Fernanda Mendonça, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete, Lucas já havia sido identificado como o principal suspeito no dia seguinte ao crime, e teve a prisão temporária decretada pela Justiça a pedido da Polícia Civil.
Durante a abordagem, o suspeito reagiu de forma violenta e atacou um dos policiais com uma faca. A Brigada Militar informou que foi utilizado inicialmente um taser para contê-lo, mas sem sucesso. Em seguida, um disparo de arma de fogo atingiu Lucas na perna. Após atendimento médico e os trâmites legais, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia e, posteriormente, ao Presídio Estadual de Alegrete, onde permanece à disposição da Justiça.

O crime foi cometido na residência do casal e o corpo de Eduarda foi encontrado com 127 perfurações de faca, distribuídas por várias regiões do corpo, segundo laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP). A investigação, conduzida como feminicídio, segue com novas diligências, incluindo o depoimento de testemunhas e familiares da vítima. O interrogatório do suspeito será feito nos próximos dias.
Em nota oficial, a Polícia Civil reafirmou seu compromisso no combate à violência contra a mulher e ressaltou a importância das denúncias como ferramenta fundamental para prevenir crimes desse tipo.
A mãe de Lucas relatou que o filho tem histórico de transtornos mentais e, durante a infância e adolescência, foi acompanhado pela APAE de Alegrete. Segundo ela, ele abandonou o tratamento médico e passou a fazer uso de drogas nos últimos anos.






























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