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Califórnia da Canção Nativa elimina mais de 10 músicas criadas com inteligência artificial

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 8 de nov.
  • 1 min de leitura

Organização do tradicional festival nativista do Rio Grande do Sul, reafirmou o compromisso com a essência humana da música regional

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Califórnia da Canção Nativa, um dos mais tradicionais e respeitados festivais nativistas do Rio Grande do Sul, eliminou mais de dez músicas supostamente produzidas com ajuda de inteligência artificial durante a triagem da edição passada. A informação foi confirmada por Maxsoel Bastos Freitas, integrante da comissão organizadora do evento.


“Estamos de olho nisso. As obras feitas por IA ficam evidentes por uma série de fatores que a comissão analisa”, afirmou Maxsoel, destacando ainda o compromisso da Califórnia em preservar a essência humana e a autenticidade da música nativista gaúcha.


O tema ganhou destaque após uma publicação do cantor e compositor Nilton Ferreira, um dos nomes mais reconhecidos do segmento, que relatou ter sido procurado recentemente por um “poeta” interessado em regravar uma música criada inteiramente por inteligência artificial, letra e melodia, com a intenção de enviá-la ao festival.


Segundo Ferreira, o motivo alegado pelo autor foi que o cantor da gravação original “não tinha o sotaque de gaúcho na voz”. Ao ouvir a música, Nilton percebeu de imediato a origem artificial da obra.


“Quando ele colocou a música, eu vi ‘de vereda’ que era inteligência artificial. As métricas apressadas, a voz com sotaque de outra região do país... eu vi na hora”, relatou o músico.

A decisão da organização e o alerta de artistas como Nilton Ferreira reforçam o debate sobre o uso ético da inteligência artificial na arte e o papel dos festivais nativistas na preservação da cultura e da identidade musical do Rio Grande do Sul.


Fonte: G1 RS


 
 
 

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