Ciclone no RS: 2,7 mil clientes ainda sem energia e número de municípios com danos sobe para 40
- Saimon Ferreira

- 11 de nov.
- 2 min de leitura
Após quase 72 horas da passagem do fenômeno, equipes seguem trabalhando para restabelecer o fornecimento em todo o Estado

Cerca de 2,7 mil clientes ainda estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, quase 72 horas após a passagem do ciclone extratropical que chegou ao Estado na última sexta-feira (10). Segundo a CEEE Equatorial, o fornecimento já foi restabelecido para mais de 261 mil unidades consumidoras, o que representa 99% das interrupções registradas durante o temporal.
As equipes seguem atuando em regime de reforço para concluir a normalização do serviço ainda nesta segunda-feira. As cidades com mais ocorrências no momento são Eldorado do Sul, Porto Alegre, Guaíba, Charqueadas e Viamão.
A concessionária reforça o alerta de segurança para que a população não se aproxime de fios e cabos caídos, e orienta que as ocorrências sejam comunicadas pelos canais oficiais de atendimento, como o aplicativo, o site e a central telefônica da empresa.
Número de municípios afetados sobe para 40
A Defesa Civil Estadual atualizou para 40 o número de municípios com registros de danos provocados pelo ciclone extratropical. O aumento ocorre após a confirmação da morte de um homem de 21 anos em São José dos Ausentes, na Serra Gaúcha.
O levantamento aponta alagamentos, destelhamentos, quedas de árvores e postes, além de interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões. Entre os municípios mais afetados estão Porto Alegre, Guaíba, Viamão, Eldorado do Sul, Charqueadas, Capão da Canoa e Torres.
No Litoral Norte, foram registrados estragos em escolas, ginásios e residências, além da queda de postes e fiação. Já na Região Metropolitana e no Vale do Taquari, houve deslizamentos de terra e bloqueios de estradas. No Norte do Estado, cidades como Frederico Westphalen e Erechim registraram destelhamentos e quedas de árvores.
A Defesa Civil ainda apura se a morte de um homem de 26 anos em Rolante, no Vale do Paranhana, também tem relação com o fenômeno. Segundo a Polícia Civil, o trabalhador pode ter sido atingido por uma árvore durante o serviço, e um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias.






























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