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Mãe é presa por morte de bebê de 11 meses com antidepressivo em São Pedro do Sul

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura

A investigação revelou que a mãe costumava ministrar medicamentos para dormir aos filhos, especialmente à vítima, com o objetivo de deixá-los desacordados enquanto saía para festas

Foto: Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu preventivamente, na tarde desta quarta-feira (11), uma mulher de 36 anos suspeita de causar a morte do próprio filho, um bebê de apenas 11 meses, em São Pedro do Sul. A prisão ocorreu no Bairro Santa Luiza e foi realizada por agentes da Delegacia de Polícia local, sob comando do delegado Giovanni Lovato.


O crime, que chocou a comunidade, aconteceu em 29 de novembro de 2024. Na ocasião, o bebê foi levado ao hospital municipal pouco responsivo e morreu após uma parada cardiorrespiratória. Exames apontaram asfixia por broncoaspiração como causa inicial da morte. No entanto, o laudo toxicológico divulgado recentemente confirmou a presença de amitriptilina, um antidepressivo que também é usado para induzir sono, mas não tem qualquer indicação para uso em crianças, muito menos em bebês.


A investigação revelou que a mãe costumava ministrar medicamentos para dormir aos filhos, especialmente à vítima, com o objetivo de deixá-los desacordados enquanto saía para festas. Testemunhas, incluindo familiares, amigas e uma conselheira tutelar, confirmaram esse padrão de comportamento.


Além disso, a Polícia Civil destacou um histórico preocupante: outros dois filhos da suspeita morreram antes dos quatro anos, em 2017 e 2018. Em outro caso, uma filha com convulsões graves deixou de receber acompanhamento médico por negligência da mãe, que abandonou o tratamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.


O conjunto das provas, incluindo o laudo pericial e os depoimentos, reforça a suspeita de negligência extrema e possível dolo eventual na conduta da investigada, que agora responde por homicídio e pode enfrentar novas acusações relacionadas aos filhos anteriores.


A prisão preventiva visa proteger outras crianças e garantir o andamento do processo sem interferências. A Polícia Civil segue apurando se há conexão entre os óbitos anteriores e a mesma conduta criminosa.


Com informações da Polícia Civil.

 
 
 

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